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27 05 PET estudo Noticia2.0Um estudo conduzido pelo Laboratório de Otimização e Sistemas de Informações Geográficas (OPTGIS), do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ, sob coordenação do professor Glaydston Ribeiro, analisou o impacto da visitação ao Pão de Açúcar sobre a mobilidade urbana no bairro da Urca. A pesquisa entrevistou 2.800 visitantes e identificou que mais de 60% deles utilizam automóveis — próprios, por aplicativo ou táxis — para chegar ao bondinho, gerando pressão sobre o já limitado sistema viário da região.

Segundo o levantamento, 12,6% dos visitantes utilizam carro próprio, e apenas 42,8% desses conseguem estacionar na própria Urca. Muitos relatam dificuldades para encontrar vaga. Já os serviços por aplicativo são responsáveis por 39% dos acessos, enquanto os táxis representam 11%. O transporte público convencional, por outro lado, tem adesão mínima: apenas 3,1% dos entrevistados chegaram de ônibus.

Apesar da alta presença de veículos, o estudo revela que o bondinho do Pão de Açúcar não é o único responsável pelo impacto no trânsito. A falta de vagas está relacionada também ao uso por moradores que não dispõem de garagem e por visitantes de outras atrações no bairro. Além disso, vans de turismo, utilizadas por 20,7% dos visitantes, contribuem para a saturação das vagas disponíveis.

Diante do cenário, o estudo propõe um conjunto de medidas práticas para reduzir os impactos e promover uma mobilidade mais eficiente e sustentável na Urca:

• Incentivar o uso do transporte coletivo, com melhoria nas linhas e frequências de ônibus, especialmente nos fins de semana;
• Estabelecer parcerias com empreendimentos vizinhos para ampliar a oferta de vagas de estacionamento fora do bairro;
• Criar áreas específicas para embarque e desembarque de passageiros, com acessibilidade garantida;
• Implementar um sistema de estacionamento rotativo inteligente, com sensores de ocupação e aplicativos móveis que informem, em tempo real, as vagas disponíveis, otimizando o tempo de busca e reduzindo a circulação desnecessária.

As ações são consideradas urgentes, já que a projeção é de que o tráfego local aumente entre 1,7% e 5,3% nos próximos cinco anos.

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Fonte: COPPE UFRJ

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