Segundo capítulo da série "Cidades Resilientes", as principais prefeituras do Brasil continuam a apresentar propostas superficiais para lidar com o calor, mesmo após 2023 ter registrado temperaturas recordes. No período mais quente já registrado na história, o aquecimento global permanece um tema secundário nas eleições municipais. Embora as tragédias causadas pelas chuvas sejam mencionadas, ainda que com soluções pouco claras, a questão do calor quase não aparece nos planos dos candidatos a prefeito. Especialistas afirmam que, mesmo que o calor ainda não tenha ganhado destaque nas campanhas eleitorais, essa pauta se tornará inevitável nos próximos anos, uma vez que afeta a saúde, o bem-estar, a produtividade, a educação e a economia.
Andrea Santos, diretora para a América Latina da Rede de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Urbanas (UCCRN), professora da Coppe e secretária do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, destaca que os transportes são um dos pontos focais na construção da resiliência ao calor. Ela enfatiza que as cidades precisarão não apenas de obras, planos e políticas públicas, mas de novos paradigmas, que coloquem a sustentabilidade e o clima como fatores obrigatórios de projetos.
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