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Título: “Caminhos para Promover a Descarbonização do Setor de Transporte Rodoviário: Proposta de Plano de Eletromobilidade para a Cidade do Rio de Janeiro"
Palestrante: Andressa Rosa Mesquita
Orientadores: Profª. Andrea Souza Santos
Data: 26/11/2025
Horário: 10:00
Modo: Remoto
Banca examinadora:
Profª. Andrea Souza Santos – PET/COPPE/UFRJ
Prof. Marcio de Almeida D’Agosto – PET/COPPE/UFRJ
Profª. Alzenira da Rosa Abaide – UFSM
Prof. Victor Hugo Souza de Abreu – DET/POLI/UFRJ
Profª. Luciane Silva Neves - UFSM
Título: “Modelling And Spatial Policy Under the Dynamics Between Mobility And Land Use Change"
Palestrante: Pedro Dias Geaquinto
Orientadores: Prof. Romulo Dante Orrico Filho e Profª. Rym M’Hallah
Data: 21/11/2025
Horário: 14:00
Modo: Remoto
Banca examinadora:
Prof. Romulo Dante Orrico Filho – PET/COPPE/UFRJ
Profª. Rym M’Hallah - King's College London
Prof. Glaydston Mattos Ribeiro – PET/COPPE/UFRJ
Prof. Guilherme de Castro Leiva – CEFET/MG
Profª. Zahratu Shabrina - King's College London
Prof. Francisco Glaubos Nunes Clímaco - UFMA
Os pesquisadores Leonardo da Silva Ribeiro, Rômulo Orrico e Cíntia Machado de Oliveira acabam de publicar o artigo “BRT in the Middle Mile: A Potential Urban Logistics Platform”, que discute uma das principais tendências e desafios da logística urbana contemporânea: o crescimento acelerado do comércio eletrônico e seus impactos sobre as cadeias de suprimentos.
Com o avanço do e-commerce, a etapa conhecida como middle mile responsável pelo transporte intermediário entre centros de distribuição e hubs urbanos, tornou-se um ponto crítico, ainda carente de soluções estruturadas, sustentáveis e escaláveis. Nesse contexto, o estudo investiga a viabilidade de utilizar sistemas de Bus Rapid Transit (BRT) como plataforma logística para o transporte de cargas leves e rastreáveis, especialmente em cidades de economias emergentes, onde essa infraestrutura já é amplamente difundida.
A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, incorporando análises de experiências internacionais e o desenvolvimento de um framework metodológico fundamentado em três componentes centrais:
• Técnico: avaliação da compatibilidade operacional e do uso de janelas ociosas de funcionamento;
• Econômico: análise de custos, eficiência e viabilidade de implementação;
• Governança: articulação institucional necessária para garantir segurança, regulamentação e cooperação entre atores públicos e privados.
Os resultados demonstram que fatores como janelas operacionais ociosas, compatibilidade de carga e coordenação entre instituições são determinantes para a adoção do modelo. A proposta representa uma inovação logística alinhada às novas diretrizes de resiliência urbana, mobilidade sustentável e multifuncionalidade da infraestrutura pública.
O estudo conclui que o BRT pode se configurar como uma potencial solução logística para o middle mile, desde que respeitadas condições específicas de operação e governança.
A publicação reforça o papel da UFRJ e da COPPE na produção de conhecimento estratégico para o planejamento urbano, mobilidade e inovação logística, contribuindo para o desenvolvimento de cidades mais eficientes, conectadas e sustentáveis.
Leia o Artigo completo AQUI
A Prof.ª Andréa Santos, docente do Programa de Engenharia de Transportes (PET/COPPE/UFRJ) e pesquisadora na área de mobilidade sustentável e mudança do clima, publicou o artigo “O transporte e os caminhos para a neutralidade climática em 2050”, no qual discute os desafios estruturais e as oportunidades estratégicas para o Brasil avançar rumo a um modelo de transporte de baixo carbono.
No texto, a professora destaca que a transição para a neutralidade climática representa um dos eixos mais complexos da agenda ambiental brasileira, exigindo ações coordenadas entre governo, setor produtivo e sociedade. Para Andréa Santos, descarbonizar o setor de transportes requer não apenas investimentos tecnológicos, mas também mudanças institucionais e de comportamento.
Segundo a pesquisadora, o avanço sustentável do setor depende de quatro frentes prioritárias:
• Eletrificação da frota, com expansão da infraestrutura de recarga e estímulo à adoção de veículos de baixa emissão;
• Fortalecimento do transporte público, garantindo eficiência, qualidade do serviço e redução do uso intensivo de automóveis particulares;
• Ampliação do uso de biocombustíveis, integrando fontes renováveis e a expertise brasileira na produção de etanol, biodiesel e combustíveis avançados;
• Integração de modais, com maior utilização de ferrovias e hidrovias, ampliando a eficiência logística e diminuindo emissões por tonelada transportada.
A professora ressalta que o momento é decisivo: “A transição para um transporte de baixo carbono é um grande desafio, mas também uma oportunidade única para modernizar a infraestrutura, reduzir custos logísticos, melhorar a qualidade de vida urbana e posicionar o Brasil como referência em sustentabilidade.”
A publicação reforça o compromisso do PET/COPPE/UFRJ com a produção de conhecimento técnico e estratégico para orientar políticas públicas e contribuir para o planejamento de uma mobilidade mais resiliente, inclusiva e ambientalmente responsável.
O tema mitigação é um dos pilares centrais das negociações climáticas no âmbito do Acordo de Paris, e envolve ações concretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC.
Em novo vídeo, a Prof.ª Andréa Santos, do Programa de Engenharia de Transportes (PET/COPPE/UFRJ), aborda a importância de acelerar a descarbonização do setor de transportes como parte essencial para alcançar a neutralidade climática até 2050. Segundo a pesquisadora, essa transição requer esforços coordenados entre governos, empresas e sociedade civil, aliando inovação tecnológica, políticas públicas e mudança de comportamento.
“Precisamos acelerar a descarbonização do setor de transportes para alcançar a neutralidade climática em 2050 e limitar a temperatura global em 1,5ºC”, afirma a professora.
Com a COP30 prevista para ocorrer em 2026, em Belém (PA), a professora destaca que o encontro representa uma oportunidade única para o Brasil e os demais países reafirmarem seus compromissos climáticos e verificarem se estão implementando suas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) de maneira mais ambiciosa e efetiva.
Saiba mais sobre o papel da mitigação nas negociações internacionais e os caminhos para uma mobilidade de baixo carbono.
Fonte: Prof_andrea_santos