Em artigo publicado na The Conversation, em parceria com a revista FCW Cultura Científica, da Fundação Conrado Wessel, a professora Suzana Kahn, diretora da Coppe/UFRJ, aborda o aumento das emissões de gases de efeito estufa no setor de energia e os desafios da descarbonização no Brasil. O texto integra uma série de artigos sobre temas centrais da COP 30, que será realizada em 2025, e reforça a importância do planejamento energético integrado para garantir uma transição sustentável e segura.

Apesar de a maior parte das emissões brasileiras ainda estar ligada ao desmatamento e à agropecuária, Kahn destaca que há um crescimento constante das emissões do setor energético. O aumento da demanda está relacionado tanto ao avanço econômico quanto ao uso intensivo de tecnologias digitais, como inteligência artificial, internet das coisas e data centers, que consomem grandes quantidades de energia.

Segundo a diretora, equilibrar o aumento da oferta de energia com a redução das emissões é um desafio complexo, mas o Brasil possui vantagens significativas. O país conta com diversas fontes de geração de energia de baixa emissão de carbono, como as hidrelétricas, eólicas, solares e nucleares, além do potencial energético dos oceanos, que ainda pode ser mais explorado.

A professora ressalta que a descarbonização não se limita à geração limpa de energia. É preciso considerar toda a cadeia energética, desde a produção e distribuição até a infraestrutura e o uso final. Para alcançar bons resultados, o país precisa de um planejamento energético integrado, que leve em conta todos os elos desse processo.

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Fontes: Suzana Kahn Ribeiro; The Conversation

Na última semana, o professor Paulo Emílio de Miranda, presidente da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2) e do International Partnership for Hydrogen and Fuel Cells in the Economy (IPHE), participou da inauguração da primeira planta piloto do Brasil dedicada à produção de hidrogênio renovável de baixa emissão de carbono a partir do biogás. O evento aconteceu na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba (PR), e contou também com a presença de Giovani Machado, presidente do Conselho Consultivo da ABH2.

A planta representa um marco para o avanço da economia do hidrogênio no país, trazendo uma inovação importante: o processo não utiliza água. O biogás é obtido a partir dos resíduos do restaurante universitário e convertido em gás de síntese, composto por hidrogênio e monóxido de carbono. Em seguida, o hidrogênio é separado e purificado, alcançando altos níveis de pureza e eficiência, uma solução sustentável que alia tecnologia e economia circular.

O 4º Congresso Brasileiro do Hidrogênio, que começará, dia 22, promete uma experiência completa para seus participantes. O evento contará com uma estação gastronômica exclusiva no local, e cada ingresso dará direito a um almoço diário incluso na programação oficial. A iniciativa busca oferecer maior comodidade e oportunidades de integração entre profissionais, estimulando o networking, a troca de conhecimentos e o fortalecimento de parcerias estratégicas no setor.

O 4º Congresso Brasileiro do Hidrogênio será realizado entre os dias 22 e 24 de outubro de 2025 no Centro Internacional de Convenções do Brasil - CICB, situado no Setor de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 Conjunto 63, Lote 50, Asa Sul, Brasília.

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Fonte: ABH2

A Coppe/UFRJ teve 46 professores contemplados nos programas Cientista do Nosso Estado (CNE) e Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), lançados pela Faperj em 2025. Entre os selecionados está o professor Elton Fernandes, dos Programas de Engenharia de Produção e de Engenharia de Transportes.

O professor Elton Fernandes foi contemplado no programa Cientista do Nosso Estado (CNE), que reconhece pesquisadores de destaque e liderança em suas áreas de atuação. Seu projeto, intitulado “Transporte Aéreo e Turismo Internacional: O Brasil no Contexto Mundial, na América do Sul e no BRICS Plus”, busca analisar o papel do país no cenário global do transporte aéreo e do turismo, com ênfase em sua inserção regional e nos países do BRICS Plus.

Ao todo, os editais da Faperj contemplaram 578 bolsas para o CNE e 379 para o JCNE, somando 957 projetos selecionados em 38 instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro. A UFRJ foi a instituição com o maior número de pesquisadores contemplados, com 207 bolsas no CNE e 95 no JCNE, incluindo os 46 docentes da Coppe.

Os programas da Faperj têm duração de até 36 meses e oferecem apoio financeiro mensal para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. Enquanto o CNE valoriza a trajetória consolidada de cientistas experientes, o JCNE incentiva jovens doutores a fortalecerem seus grupos e linhas de pesquisa emergentes.

Confira a lista completa dos professores contemplados AQUI!

Fonte: COPPE UFRJ

O Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ está com inscrições abertas para o processo seletivo dos cursos de Mestrado e Doutorado, com ingresso previsto para o primeiro semestre de 2026.

Os interessados poderão se inscrever entre os dias 21 de outubro e 28 de novembro de 2025. Todas as informações detalhadas sobre o processo estão disponíveis no Edital nº 982, que orienta os candidatos sobre os requisitos, etapas e prazos do seletivo.

Para mais informações ou dúvidas, os candidatos podem entrar em contato pelo e-mail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

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