VENTURA, R.V. ; CABO, M. ; CAIXETA, R. ; FERNANDES, E. ; Fernandes, V.A. . Air Transportation Income and Price Elasticities in Remote Areas: The Case of the Brazilian Amazon Region. Sustainability, v. 12, p. 6039, 2020

Resumo: A literatura, com o objetivo de compreender a elasticidade-preço da demanda de passageiros aéreos, baseia sua análise no movimento aeroportuário. A diversidade de estudos sobre a sinistralidade entre transporte aéreo e crescimento econômico são exemplos. Alguns estudos que abordam esse vínculo estimam a relação renda-preço com a demanda considerando o tráfego internacional. Em se tratando de um cenário doméstico, onde esse tráfego é significativo no Brasil, estudos relacionados a regiões remotas são escassos, e os existentes enfocam políticas governamentais e subsídios. Além disso, os estudos empíricos sobre o tema se concentram em regiões desenvolvidas, como Europa, América do Norte e Austrália. Para o Brasil, onde encontramos a região amazônica, não há pesquisa empírica. Este artigo analisa a elasticidade-preço-renda da demanda de passageiros domésticos em conexões aéreas de cidades remotas da Amazônia brasileira. Este estudo utiliza o método de análise de regressão de dados em painel em um banco de dados de voos regulares domésticos da Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil. Os resultados mostram que os passageiros aéreos em voos em regiões remotas apresentam menor sensibilidade em relação à receita local e às variações de preços de uma empresa aérea do que os voos entre capitais. A maior diferença está na elasticidade-renda da remota cidade de origem, que é menor que a do tráfego aéreo entre as capitais. Os resultados mostram que os passageiros aéreos em voos em regiões remotas apresentam menor sensibilidade em relação à receita local e às variações de preços de uma empresa aérea do que os voos entre capitais. A maior diferença está na elasticidade-renda da remota cidade de origem, que é menor que a do tráfego aéreo entre as capitais. Os resultados mostram que os passageiros aéreos em voos em regiões remotas apresentam menor sensibilidade em relação à receita local e às variações de preços de uma empresa aérea do que os voos entre capitais. A maior diferença está na elasticidade-renda da remota cidade de origem, que é menor que a do tráfego aéreo entre as capitais.

Palavras-chave: transporte aéreo, Amazônia Brasileira, Exigências, Elasticidade, Cidadãos isolados

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