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11 08 PET Cooperação noticiaA Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (sigla em alemão para Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), inaugurará, na nesta sexta-feira, dia 11 de agosto, uma planta piloto de produção e aplicabilidade de hidrogênio verde na Coppe/UFRJ. A inauguração será realizada, às 9h30, no auditório da instituição, na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, Centro de Tecnologia 2, Cidade Universitária.

Após a cerimônia no auditório, haverá apresentação da planta piloto que, instalada próxima à entrada no prédio anexo do Centro de Tecnologia, utiliza energia obtida por meio de placas fotovoltaicas para fazer a eletrólise da água e, assim, produzir o hidrogênio verde. Tal fonte sustentável terá sua aplicabilidade demonstrada em duas bicicletas elétricas, à base de bateria de H2 verde, que estarão disponíveis no local para “pedaladas” dos interessados.

A mesa de cerimônia da inauguração será composta pela coordenadora-geral de Energias e Tecnologias de Baixo Carbono e Inovação do Ministério de Minas e Energia (MME), Patrícia Naccache; pelo cônsul-geral adjunto da Alemanha no Rio de Janeiro, Joachim Schemel; pelo diretor do Projeto H2Brasil, Markus Francke; pela diretora da Coppe, professora Suzana Kahn: e pela professora Andrea Santos, coordenadora do projeto e do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS), ligado ao Programa de Engenharia de Transportes, do qual também é coordenadora.

Por meio da parceria, a Coppe irá ampliar as pesquisas na área de energias renováveis e da mobilidade urbana sustentável, a partir da produção do hidrogênio verde e de testes do uso em diversos processos industriais, em bicicletas movidas a H2, e em pilhas à combustível de óxido sólido. Entre os estudos da Coppe a serem ampliados estão os de catalisadores para a produção de biocombustíveis e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF na sigla em inglês Sustainable Aviation Fuels), empregando H2 verde como matéria-prima renovável e CO2 capturado.

Este projeto, em parceria da Coppe com a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, irá fomentar inovações tecnológicas e direcionar o conhecimento científico para a ampliação do uso do hidrogênio verde e de seus derivados em cadeias produtivas, bem como para a redução da dependência dos combustíveis fósseis e a descarbonização da economia brasileira.

Implementação envolve quatro laboratórios da Coppe

Para sua implementação, foram reunidas equipes de quatro laboratórios da Coppe: do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS) que, ligado ao Programa de Engenharia de Transportes, é coordenado pela professora Andrea Santos, a responsável pelo projeto na Coppe; do Laboratório de Eletrônica de Potência e Média Tensão (LEMT), ligado ao Programa de Engenharia Elétrica; do Núcleo de Catálise (Nucat), ligado ao Programa de Engenharia Química; e do Laboratório de Hidrogênio (LabH2), ligado ao Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e ao Programa de Engenharia de Transportes.

Da parte da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, a parceria acontece por meio do projeto H2Brasil, que tem por objetivo apoiar a expansão do mercado de hidrogênio verde no país e é implementado pela GIZ.

“Para nós da GIZ, que atuamos há mais de 60 anos com o Brasil para ampliar a utilização de energias renováveis e para promover a transformação urbana justa e socioambiental no país, é muito gratificante estar aqui inaugurando uma planta de produção de H2 que além de energias renováveis e hidrogênio, vai produzir ciência, tecnologia, inovação e educação para centenas de estudantes que vão passar por aqui ao longo dos anos”, diz o diretor do projeto H2Brasil, implementado pela GIZ, Markus Francke. A participação de instituições acadêmicas, como a UFRJ, nos esforços que o Brasil vem empreendendo para garantir uma geração de energia limpa é fundamental para posicionar o país na direção da descarbonização. Ampliar o uso de hidrogênio verde é parte fundamental da nossa atuação”, conclui o diretor do projeto H2Brasil.

Entre os resultados já obtidos com o projeto estão a melhoria da infraestrutura da universidade, por meio da construção da Planta Piloto de Produção de H2 verde; o aprimoramento do laboratório de Transporte Sustentável (LabTS); e a compra de equipamentos que vão permitir a produção de H2V a partir da energia solar, e os estudos práticos sobre a viabilidade desta produção para gerar energia e atender as demandas do laboratório. O projeto pretende, ainda, identificar e analisar o uso de hidrogênio verde em processos industriais, na geração de energia elétrica e na busca por alternativas sustentáveis.

Estão previstos também uma série de estudos sobre a transformação do etanol numa variedade de produtos de maior valor econômico e industrial. Outro exemplo concreto da aplicação do H2V em mobilidade será o abastecimento de bicicletas movidas a hidrogênio, com um potencial de revolucionar a micromobilidade e last mile na logística das cidades.

“É uma honra estar liderando o projeto H2 verde, apoiado pela Alemanha, e que contou com a participação de diversos pesquisadores, entre alunos e professores, aqui da Coppe/UFRJ. Trata-se de um projeto em escala piloto, mas que possibilitará avaliar a tecnologia de produção do H2V por eletrólise, compressão e armazenamento, estudar as diferentes aplicações em energia e sistemas de transportes, além de propor soluções para os atuais desafios que o mundo enfrenta. Trata-se de um exemplo do papel da academia, que é realizar pesquisas, contribuir com a inovação tecnológica e na formação profissional. Devido à emergência climática, uma transição energética baseada em fontes renováveis de energia e tecnologias eficientes é o único caminho para tentarmos limitar o aquecimento global em 1,5°C até 2050”, diz a professora Andréa Santos, coordenadora do projeto.

O hidrogênio verde

O hidrogênio verde é produzido de fontes de energia renováveis e obtido a partir da eletrólise da água. Nesse processo, um dispositivo denominado eletrolisador usa uma corrente elétrica que passa pela água e permite a separação da água em oxigênio e hidrogênio, sem qualquer emissão de gases poluentes. A geração solar fotovoltaica foi apontada em recente estudo divulgado pela Bloomberg New Energy Finance como a capaz de oferecer o hidrogênio verde de mais baixo custo. Na geração solar fotovoltaica, a energia do sol é convertida diretamente em energia elétrica e, no Brasil, vem se popularizando e crescendo velozmente desde 2012, seja por meio dos telhados solares ou das usinas de grande porte.

As aplicações do hidrogênio verde vão desde sua utilização em células a combustível para a geração de eletricidade para qualquer aplicação, incluindo os veículos elétricos, até a produção de amônia verde e combustíveis sintéticos para a aviação. A tecnologia do hidrogênio verde promete uma revolução na descarbonização da matriz energética mundial, substituindo combustíveis fósseis e reduzindo assim a poluição ambiental e as mudanças climáticas ocasionadas pela emissão de gases de efeito estufa.

O H2V e a Cooperação Alemã

A Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável trabalha há décadas nas áreas de energia sustentável e eficiência energética. Mais recentemente, vem apoiando o aprimoramento das condições legais, institucionais e tecnológicas para a expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) e de seus derivados no país, incluindo os combustíveis renováveis. Nos próximos anos, com o apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), serão implementadas ações para a construção de laboratórios, desenvolvimento de novas tecnologias, fomento ao desenvolvimento e financiamento de ideias inovadoras e projetos tecnológicos, construção de laboratórios, estudos, educação profissional e capacitação na área do hidrogênio e seus derivados.

Fonte: COPPE UFRJ

07 08 PET Participa noticiaPrezada/o,

A Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH), e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) deram início a uma parceria que impulsionará o desenvolvimento da pesquisa de ponta e inovação em hidrogênio verde.

Por meio do Projeto H2Brasil, uma planta piloto de hidrogênio verde foi construída com o objetivo de identificar e analisar o uso dessa inovadora fonte de energia nos processos industriais, na geração de eletricidade e na busca de alternativas sustentáveis na mobilidade.

A inauguração oficial da planta piloto ocorrerá no dia 11 de agosto de 2023, das 09h30 às 12h30, no Auditório CGTEC-CT2 - Centro de Tecnologia da UFRJ, localizado na Rua Moniz de Aragão, 360-Cidade Universitária, no Rio de Janeiro-RJ.
Essa atividade representa um marco para a cooperação técnica Brasil-Alemanha. Por esse motivo, temos a honra de convidá-la/o para participar da cerimônia de inauguração da planta piloto.

Contamos com a sua participação.

Profa. Andrea Santos Coordenadora do projeto

04 08 PET ProfApresenta noticiaProfª Andrea Santos apresenta painel "Hidrogênio Verde (Tecnologia)" no Desafio Solar Brasil.
Clique AQUI para mais informações.
Saiba mais sobre a programação AQUI.

07 08 PET ProfRodrigo noticiaPrograma de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território / UFABC

WebSeminários LaPlan 2023: Transporte e Mobilidade Urbana

Confira a transmissão no canal do Youtube clicando AQUI.

9 de agosto - das 17 às 19:00 horas

Da PNMU ao SUM

Apresentação: Daniel Santini (FRL / USP)
Debates: Annie Oviedo (IDEC) e Rômulo Orrico (UFRJ)
Mediação: Marília Hildebrand (Polo Planejamento)

Confira as informações AQUI.

01 08 PET Convite noticiaParticipe da Inauguração da Planta Piloto de Produção de Hidrogênio Verde!

Data: 11/08/2023
Horário: 09:30h

Saiba mais AQUI.

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